projetar plantas de casas, uma atividade que compreende duas etapas: a concepção e o desenho.

Neste artigo vamos aprender como fazer ou projetar plantas de casas, uma atividade que compreende duas etapas: a concepção e o desenho.

A concepção é normalmente realizada por um arquiteto, enquanto o desenho pode ser feito pelo próprio arquiteto, ou por um desenhista.

Vamos também aprender os elementos e os requisitos técnicos necessários para a realização desta atividade.

A imagem mostra a planta de uma casa.
Dificuldade
Fácil

Instruções

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    O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE ARQUITETO

    No Brasil o exercício da atividade do arquiteto é regulamentado pelo CREA, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e acompanhados e aprovados pelas entidades competentes das prefeituras, enquanto em Portugal tal regulamentação é feita pela Ordem dos Arquitetos; para os aspetos relacionados com os problemas de engenharia tal função é desempenhada pela Ordem dos Engenheiros e pela Ordem dos Engenheiros Técnicos.

    A qualidade do projeto e da construção, no caso do Brasil, tem que estar de acordo com as Normas Brasileiras (NBR), emitidas pela ABNT (associação Brasileira de Normas Técnicas).

    Em Portugal devem ser respeitados os regulamentos publicados sob a forma de Decreto-Lei e as Normas Portuguesas (NP) e Normas Europeias (EN)
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    A PLANTA

    Do ponto de vista arquitetônico o termo planta é utilizado para designar a projeção horizontal do corte de um edifício feito por um plano horizontal – a planta baixa.

    O sistema de projeções utilizado em arquitetura é conhecido por Projeções Mongeanas, desenvolvidas a partir da disciplina de Geometria Descritiva, inventada pelo matemático francês Gaspard Monge no século XVIII.
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    A CONCEPÇÃO DA PLANTA

    Para conceber a planta de uma casa, ou de um edifício, existem um certo de parâmetros e de elementos que o arquiteto tem que conhecer e estabelecer:

    - O tipo de utilização do espaço.

    - A área de construção disponível.

    - O número de pessoas que vão habitar a casa, a fim de definir o número de cômodos que deve considerar.

    - O número de salas para outras utilizações, tais como comer, repousar, ler e estudar, etc.

    - A localização da cozinha e o número e localização dos banheiros.

    - A definição das áreas de circulação interior.

    - As dimensões dos diversos compartimentos e o comprimento e a largura totais da casa.

    - A orientação da casa, os melhores lugares para as janelas e para a porta ou portas de acesso à casa.

    - A localização e as dimensões dos elementos estruturais (vigas e colunas ou pilares) e a largura das paredes exteriores e interiores.

    Por se tratar de um trabalho com cunhos de criatividade, dois arquitetos diferentes, dispondo dos mesmos elementos e parâmetros, farão sempre plantas diferentes.

    Estas plantas servirão também para serem definidas as instalações técnicas da casa: instalação elétrica, tubulações de águas e de gás e ar condicionado.
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    O DESENHO DA PLANTA

    Nos dias de hoje, desde que em 1970 foi desenvolvido pela IBM o CAD (acrônimo inglês para Computer Aided Design) e com a criação do primeiro programa de software em 1982 pela Autodesk, Inc. – o AutoCAD – o desenho da planta tornou-se uma tarefa mais simples do que anteriormente, quando eram desenhadas em papel vegetal, sobre uma prancheta, com lápis ou canetas nanquim, utilizando réguas T, esquadros, compassos, escalímetros e escantilhões.

    Ao desenhar a planta o desenhista deve escolher a escala que melhor serve a leitura do desenho (normalmente 1:50 e 1:100) e o tipo e as espessuras dos traços.

    O desenho deve incluir os símbolos utilizados para representar os diversos elementos que o constituem e todas as cotas necessárias para a execução da obra e para melhor caraterizar os referidos elementos.

    Depois de concluído o desenho será plotado em formatos normalizados, de acordo com as normas ISO.

    Os formatos a utilizar, dependentes das dimensões do desenho, são o A2, o A1 e o A0.